Estar vivo é magnífico! Sim, eu estou dizendo isso! E até para mim é novidade. Agradecer o dom da vida! Agradecer, consciente que momentos ruins tenho e sempre terei, mas que estes passam, e como passam! Pensar que alguns de meus piores momentos pareciam ser eternos enquanto duravam (risos).
O caso é que a dor não se cura sozinha, não se cura só com a ajuda do outro, com os relacionamentos amorosos ou quaisquer relações. A dor não se cura, mas se trata! Pode ser que doa sempre que lembrar, mas se tratada, passa a ser sinal de aprendizado, e até de conforto. Poder olhar para sua dor com amor e perceber o quanto você amadureceu, é gratificante. Tirar da caixinha todos aqueles papéis, neles escritos suas características que necessitavam de uma metamorfose. E perceber então o quanto você se liberta com as mudanças necessárias, o quanto você melhora ao se abrir para o que é novo! Estar em constante mudança hoje me traz alegria no peito. Aquela alegria que te arranca sorrisos e uma lágrima de felicidade.
Estar vivo é magnífico, repito! VIVO! Acordar e ver o sol maravilhoso que te espera lá fora. Você pode ficar bravo com o calor que ele traz ou agradecer pela luz que ele te proporciona. Ouvir os pássaros novamente cantando pelos muros do seu terreno e ter aquele sorriso no rabo do seu cachorro! Acordar e ter ao seu lado a companhia que lhe enche de paz, o mútuo, o acréscimo! Sim, porque não nos preenchemos, nos acrescentamos. Somos completos do jeito que somos. Somos completos com bagagens trazidas, com experiências e histórias. Somos completos, completos de amor, completos da tão sonhada paz e tão desejada felicidade. Nós apenas somos criados a crer que essa é nossa busca fundamental enquanto seres humanos. E com isso, desperdiçamos grandes e incríveis momentos, onde a felicidade se encontra. Desperdiçamos pela idealização do que é ser feliz, do que é o relacionamento perfeito, do que é ser bom o suficiente. Desperdiçamos pela idealização do que é o amor de verdade, do que é lealdade, de como o outro só nos serve se estiver dentro do que queremos.
Ah, a vida! Tanto tempo sobrevivendo, lutando, esbravejando. Tanto tempo brigando consigo mesmo. Que hilário (risos).
Respirar é tão bom! Essa luz é maravilhosa! E essa música, ah essa música é minha “Perfect Symphony” – a VIDA!
PRdeMoura
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